segunda-feira, 16 de junho de 2008

No claustro dos acontecimentos,
Eu me vi como a distância.
E só então deparei-me
Com a vida.
Uma sucessão de impressões
Forjavam a realidade,
E isso se tornou
A mais verdadeira das incertezas.
Na fluidez dos fatos
A menta projeta o real.
Questiono-me sobre quantas farsas
(minhas farsas)
Contruí meu fôlego e esperança.
Uma tarde de sol,
É, na verdade,
Um temporal de sinceridade e luto.
A verdade sobre a tarde,
É que ela carrega um erro
O erro de eu observá-la,
Mas não vê-la.
Tudo um conjunto de sensações,
Trágicas constatações,
De uma frágil verdade.
Um jogo de azar,
Uma caixa de surpresa da alma;
Essa vontade louca,
De gritar toda a realidade;
Inevitável verdade
De machucar o coração.


15/06/08

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