Descansa alma minha;
Desfruta da sua inépcia,
Do momento que vai
E que não pode ser preso por nimguém.
Deixa em paz os pássaros que te visitam;
Se, por acaso, eles voaram,
Como poderão voltar, a não ser por eles mesmos?
Do que adianta os gritos,
O tormento?
Visita o museu dos fatos,
Alegra-te no presente
E esquece o futuro.
Alma minha,
Por que choras alto,
Acordando assim quem já dorme?
Sai desse teu quarto de imagens,
Vem ver o dia que te chama.
Beija quem te ama,
Abraça quem pensa em ti;
Sem promessas de futuro,
O tempo presente só requer amor.
09/08
sábado, 13 de setembro de 2008
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