Teria sido eu pintor,
Manchas disformes atestariam minha falta de exatidão.
Fosse músico,
Notas trariam lágrimas ao se encontrarem
Com o que teimo em descrever.
Quem dera escritor,
Para que palavras saltassem aos olhos,
Tornando vivo o que se esconde
Por detrás dos olhos.
Linhas diriam palavras eternas,
Ansiedade transformada em calmaria,
Distância em mera poesia.
Eu queria, como gostaria,
De numa folha de papel,
Dizer-te quem é o Gabriel!
Transmutar desejos,
Sentimentos,
Para que então eles possam fazer-te companhia,
Tecer pensamentos,
Para que lembre-se deles
Quando eu não estiver por perto.
Pois em mim tenho que a eternidade cabe em um momento,
Em um coração.
E aqui tento exprimir
Esse absurdo sentimento,
Um pedaço desse tempo.
Que não é minha criação,
Mas que vive na eternidade de um momento divino;
Momento crescido,
E que aos poucos voa
Nessa incrível imensidão.
06/09
terça-feira, 30 de junho de 2009
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5 comentários:
se a eternidade cabe em um momento e em um coração, também cabe em um poema.
né.
Caro Gabriel,
Obrigado pela sua visita ao meu blog. Grande abraço!
Caro amigo, lindo suas poesias!
Ai n acredito q não tinha visto esse! Preciso fazer a atualização p minha postagem e coleção, não é mesmo?! rsrrs ;) Bju! vontade de te ver..
Na beleza singela e pura, encontrada num algo qualquer, num poema, numa planta, num olhar, a gente se depara com flashs da Eternidade...
Abração, bródi!
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