De repente é um gosto amargo na boca
Um tiro a queima roupa
E me sinto,
Agora solto,
Quase ileso.
Eis que,
Andando na rua,
De repente paro.
Ouço as mesmas palavras de outrora,
Vejo o mesmo ciclo se repetir
O mesmo findar dos acontecimentos
Ai, como dói cada passo dado.
Mas eis que corro
Em minha direção.
(Eis que jogo fora o ciclo)
Me pego escutando estrelas
E, não duvide,
As tenho contado dia-a-dia.
Algumas me dizem bobagens
(e quão belas bobagens!)
Enquanto outras me dizem impropérios.
Nessas minhas conversas
Me dói perceber que,
Alguns dias sim, outros não,
Certas estrelas se apagam
E teimam a reacender.
(Ah, essa mágica miraculosa do amor. Amor?)
Porém, com muito custo
E ao findar de alguns dias,
Elas voltam a brilhar.
Fortes,
Vivas.
Agora,
"Ora direis ouvir estrelas?"
As tenho ouvido noite após noite,
E temo parar de ouví-las algum dia.
(Mas quanto temor há num simples gesto!)
Nesse torpor distante,
(Amor?)
Tenho vivido uma verdade;
Dita por estrelas,
Confesso.
(O que não deixa de ser minha pura e sincera verdade)
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
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2 comentários:
O seu melhor poema. SEM DÚVIDA. SEM MEDO DE ESTAR COMETENDO UM ENGANO.
eu me identifiquei até certo ponto, depois eu simplsmente senti o que vocÊ escreveu. Muito profundo, pra mim foi mt profundo.
E preciso dizer, é importante que eu diga, que os parênteses são perfeitos... são eles que dão a profundidade onde eu consegui chegar..
Lindo.
FODAAA!!!
e eu amei a citação do Olavo Bilac!!
(concordo com a Anna. Seu melhoor poema)
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