quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Aos dias, o meu sorriso.

Revendo páginas antigas,
Encontro algumas que já nem me lembrava mais.
Umas nem estão inteiras,
Enquanto outras são impossíveis de esquecer.
Todas falam algo.
Um sentimento,
Uma dor,
Um momento, uma saudade.
Encontrei até um poema sobre a lua e um par de olhos!

Devo dizer que me dói alguns escritos.
Aqueles que me acompanharam fielmente
Por momentos únicos.

Esses me lembram da beleza da saudade,
Do quão sincero é sofrer por ventos passados.
Sinto agora uma vontade de dizer que tudo foi lindo ao seu tempo.
Agora, só resta a memória.

Difícil dizer sobre o presente,
Sobre o futuro.
Talvez o agora será feito de páginas amareladas pelo tempo.

Sempre haverá algumas linhas de despedida,
Se serão belas, perfeitas,
Não sei.
Sei que serão sinceras.

Sei que hoje é a novidade.
E aos de outrora,
Resta o meu mais sincero "Até logo",
(talvez com lágrimas nos olhos)
E aos de agora,
Eu dedico os versos que hão de vir.

10/08

Um comentário:

Unknown disse...

Estive olhando seus textos. Observe que em todos há uma descrição da realidade qual acontece nos textos em prosa. É como se vc tivesse recortado em linhas menores dando um caráter prosódico à sua poesia.
Ademais, poesia não é somente expressão de uma sensibilidade, mas deve conter também um mistério, que deixe o leitor tão estupefato quanto fora o estupor do poeta ao fabricar a poesia.
Acho que não devemos confiar em pessoas, que embora bem intencionadas, não nos coloca no devido lugar. Falta-lhe muito ainda para ser um poeta, não se deixe enganar.
Continue é verdade, estude quero dizer. Veja nos grandes os mistérios de suas poesias.
Há homens que pela sensibilidade expressam os mais verdadeiros sentimentos, mas isso ainda não é poesia. A cadência harmônica da poesia não se dá por uma ordem descritiva.
De qualquer maneira valeu pela coragem e leve adiante através dos estudos se essa for a sua sina. Senão procure uma profissão como por exemplo o jornalismo.

Abraços